Carlos Ayres Britto, que assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 19, disse que "seria conveniente" acelerar o julgamento do processo do caso mensalão para evitar à possibilidade de prescrição das penas de alguns crimes. O ministro que ficará no cargo por apenas sete meses, tempo que precisa antes de se aposentar, argumentou que em função de ser ano de eleições municipais, é necessário que o julgamento ocorra o mais rápido possível, no entanto, para que ocorra, está na dependência do ministro Ricardo Lewandowski, que está analisando o processo desde o final do ano passado, ao todo são 50 mil páginas contidas nos autos do processo, para dar seu voto. Brytto afirmou em reportagem concedida ao portal de notícias IG: "...[O julgamento] depende, sobretudo, do revisor [ministro Ricardo Lewandowski], que é um grande ministro e, certamente, está fazendo uma análise criteriosa do processo. Como o ano é eleitoral e efetivamente há certo risco de prescrição de algumas imputações – isso em tese –, o conveniente seria apressar o julgamento sem perda da segurança da análise julgada”. Neste momento os réus estão torcendo para que ocorra prescrição, assim ficam imputável veja matéria a respeito no link.
Foto: Agência Estado
O fato é que todo o país está esperando por esse julgamento, é necessário uma punição exemplar caso contrário, teremos de engolir mais uma vez o gosto amargo da impunidade e o Supremo será desacreditado caso ocorra a prescrição por inércia dos ministros. Esse é um assunto muito importante que atingiu moralmente toda a sociedade e há a necessidade de postura firme com relação aos acusados. É momento e mobilização das sociedade afim de "pressionar" a corte suprema a esse respeito. Caso o ministro Carlos Ayres Britto consiga a votação do julgamento do Mensalão em tempo hábil, terá gravado ao lado de seu nome uma conquista de toda sociedade.
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